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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Soldado de Fronteira


Soldado de Fronteira

Vamos imaginar que num imenso reino de extensões inimagináveis, os seus habitantes estão correndo sério risco de se perder, ao seguir os falsos ensinamentos, em que o inimigo, procura de todas as formas e artifícios, afastar todos das boas influências do seu Rei.

Para isto, o Rei envia a eles, através de fortes emissários ou mediadores, mandamentos para que todos fiquem vigilantes que não se descuide em nenhum momento, agindo como se cada um fosse um soldado da fronteira.

O inimigo muito esperto, procura  pontos vitais para enfraquecê-los, como por exemplo, estar lisonjeando o seus postos e funções, ao ponto de eles ficarem acomodados para se infiltrar no seu meio, e assim, passando a aceitar a presença deles, que agora, circula a vontade para todos os lados.

Os instrutores espirituais, que já estão na mão do inimigo, faz o soldado acreditar que ele serve ainda seu Rei, tornando assim, em mais um instrumento das forças escuras.
O soldado crê que serve ao Rei, porque aparentemente parece tudo calmo e sobre controle, mais ele não percebe mais, que deixou de seguir estas mensagens e avisos de alerta.
O pior, é que eles se acham estar seguindo todos os mandamentos da fronteira, que com isto, estar honrando o seu Rei.

Por perder a capacidade de fazer um exame próprio dos mandamentos, passa aceitar tudo que vem de outras, deixando que outros pensem no seu lugar, e assim ele se rebaixa a um criado.
Diferente de um soldado, que sabendo da sua responsabilidade, procura aprofundar nelas, alcançando a convicção deste grande tesouro.

Por isto, crer que os outro dizem, sem nada ele próprio esforçar por si, só é possível para os seres humanos acomodadas, e assim,  fazendo parte daquele grupo que  faz crescer.

Ter convicção, é diferente e não deixar se iludir por um caminho largo e cômodo, e sim, que é necessário um grande esforço e vigilância, para não cai nas garras e atrativas dos supostos benfeitores.  

Escrito por: Yoshio Nouch

Era uma vez A Bacia e a Picareta

Era uma vez

A Bacia e a Picareta 


 
Há muito tempo atrás todos vibravam em harmonia, executando as suas tarefas conforme a finalidade específica a que foram destinadas.
Os instrumentos terrenos mais delicados e mais finos atuavam em conjunto com os instrumentos mais rudes e pesados; um apoiando o outro, um respeitando e facilitando o trabalho do outro, possibilitando que tudo viesse a florescer.
É como se a bacia e a concha atuassem em harmonia com a picareta e o facão.
A bacia, o instrumento para receber a água da vida e trabalhando na retaguarda para refrescar as equipes de frente, sendo de extrema necessidade para várias atividades construtivas, seja para molhar, irrigar, limpar, colher, armazenar, etc.
A picareta, atuando para transformar o bruto em algo mais suave, criando   condições para introduzir o belo e agradável, sempre com o apoio muito importante vindo da retaguarda das bacias e conchas.
Em tempos passados, quando tudo ainda vibrava em harmonia, o que era tocado por estes instrumentos florescia, crescia e progredia, vivenciando intensamente as graças oferecidas pelo seu Criador.
Hoje tudo mudou; a bacia por falta de zelo e vigilância foi enferrujando internamente, passando a se preocupar mais com outros aspectos externos.
A  picareta, já sem uma retaguarda e incentivo  para transformar o bruto em algo belo, e para atender as necessidades da suposta bacia colorida e brilhante, abandonou a finalidade principal de seu instrumento.
Procurou  apenas escavar em busca de tesouros, algo para brilhar e atrair a atenção da bacia, assim  fazendo-se desejável pelo acúmulo de tesouros, mesmo utilizando métodos nada recomendados como a mentira, opressão e outros.
A bacia achou muito mais fácil se acomodar do que utilizar das aptidões específicas a que foi destinada como instrumento para a vida terrena, isto é, receber a água, e a custo de muito esforço e dedicação ,  preparar-se para servir aos outros.
Preferiu se dedicar à superficialidade  e usar os chamarizes terrenos , do que ser um verdadeiro instrumento para continuar recebendo a Água da Vida.
A picareta achou interessante este  novo estilo  de vida, o qual  iria ao encontro de suas fraquezas e  resolveu apreciar e dar valor. Isso se tornou um círculo vicioso e perigoso.
Assim a feminilidade e a masculinidade perderam o rumo e a finalidade da sua própria existência.
Ela foi dotada para ser o instrumento de mediação da pureza, e todo o seu corpo foi aparelhado para ser um elo de ligação com as
 irradiações da pureza da mais alta esfera. Intuitivamente ela é mais forte que o homem, para que viesse a ser a ponte de Luz.

Era para ser a ponte!
Agora, só com uma grande transformação e mudança para retornar como já era uma vez, e há de ser um dia.

                                                                                                                                   Escrito por: Yoshio Nouchi

Criou-se Dois Mundos


Criou-se Dois Mundos


No conceito comercial, um quilo de ouro tem muito mais valor do que um copo d’água, no qual todos concordam, sem vacilar. Se usarmos outro exemplo, sobre a questão da sobrevivência de nosso corpo, e  supor que estamos numa determinada região que foi assolada por uma grande e prolongada seca, ou algo semelhante, em que um copo d’água significa a vida ou a morte, os valores irão oscilar; alguns resistirão em aceitar a troca, não haverá a concordância de todos.

Podemos citar um terceiro exemplo,  como o que foi descoberto num manuscrito do Antigo Egito no início do século XX, no qual descreve a vida do Contador do Faraó e narra a sua preocupação de como fazer para alcançar com segurança o caminho da vida eterna, sendo que um dos trechos se refere… “lá em um determinado plano do Além, o nosso coração será avaliado em relação ao peso de uma pluma (pena), ilustrando que todos os nossos atos prós e contras, estariam representados simbolicamente pelo nosso coração, e se conseguirmos manter-nos puros, e até mais leves que a própria pluma, será aberto o último portal, caso contrário, se o coração pender mais pesado na balança, o peregrino será julgado, perdendo assim a consciência que adquiriu com muito esforço ao longo da vida”.

Para a atualidade, isto é uma medida de valor quase inconcebível 
incompreensível,  da mesma forma como ocorreu com vários avisos e advertências que chegaram sem efeito à época atual.
O que ocorreu?
Nós nos afastamos tanto das irradiações luminosas ao longo de milênios, que os conhecimentos das Leis da Natureza que é a mesma da Lei da Criação, era algo tão natural para todos, como também o conhecimento pós vida não era nada estranho, sabiam que cada pensamento, cada palavra, cada ação, cada sentimento intuitivo, iriam influenciar e moldar o corpo mais fino, aquele que iremos receber como resultado da nossa atividade. Com o distanciamento das influências luminosas, surgiu com o tempo um grande abismo e confusão; o ensinamento referente à espiritualidade ficou sendo conceituado como algo nebuloso, místico e correndo o risco de se manchar e se sujar; e o místico foi aceito e elevado a outros patamares, invertendo assim os valores.

O que era um saber puro dos Povos Antigos, quando outrora saímos da pátria como criaturas inconscientes, e que deveríamos empreender todos os esforços e aspirações para retornarmos como ser humano autoconsciente e espiritualizado; esse saber foi se extinguindo, tornando-se estranho, tido como fora de moda.
Antes, a voz mais fina, a voz da nossa intuição, pressentia uma unidade e seus efeitos aqui e no mundo mais fino; hoje se criou dois mundos, um terreno e outro desconhecido e cheio de mistério.
Uma das consequências de tudo isso, foi o crescimento da indolência, desconfiança e muitos outros conceitos negativos.
Outrora, tudo era recebido com pureza e infantilidade, cada um se sentindo tão pequeno pela graça e bondade do Criador, aceitando tudo com humildade e imensa felicidade.
Hoje tudo mudouenfraqueceu-se a voz que nos orientava e nos advertia, a voz da nossa intuição; e triunfou a voz do raciocínio.
Tudo é recebido com desconfiança, até as mais belas possibilidades ou as mais severas advertências.
    Assim, triunfou a Desconfiança.   

                                                               

                                                 Escrito por: Yoshio Nouchi

Ler com Raciocínio ou com Intuição


Ler com Raciocínio ou com Intuição


Ler com o raciocínio é ficar restrito dentro do conceito terreno de espaço e tempo.
Todos os estudos ou esclarecimentos necessitam de um trabalho árduo do raciocínio,  nem que seja para brilhar alguns minutos.
Ler com a intuição é procurar ouvir a voz interior mais “fina”, não ficar restrito a nenhum ensinamento rígido ou fundamentos dogmáticos, porque ela procura ouvir aquela outra voz.
O verdadeiro orientador deve se esforçar para conduzir cada um, para despertar todo o seu valor contido no próprio espírito. Isto sim deveria ser a meta e a finalidade de cada verdadeiro  educador.
 Despertando  a intuição, ela se ligará às irradiações espirituais que perpassam toda a Criação, promovendo o seu crescimento, conservação, purificação  e elevação.
Não fica restrito ao pequeno conhecimento ou saber fictício, que tanto envaidece e afasta as criaturas humanas da Luz.

sábado, 1 de novembro de 2014

Corpo terreno, morte e reciprocidade


Corpo terreno, morte e reciprocidade



Cada um de nós sabe que uma casa proporciona   conforto, segurança e tranquilidade.
Vamos supor que temos dois personagens; o primeiro passou boa parte de sua vida acordando cedo e se esforçando no sentido de sempre estar observando e atuando conforme as leis da natureza, procurando se enquadrar harmoniosamente e tirando o seu sustento buscando ainda melhorar os aspectos externos em sua volta.
O segundo, só se esforçava para tirar todos os recursos da natureza para satisfazer os seus desejos, degradando tudo a sua volta, e no final de todos os dias, retornava ao seu abrigo protegido das intempéries da natureza.
Assim, podemos fazer uma comparação: a casa seria o nosso corpo terreno, o personagem que fica abrigado lá dentro seria a nossa alma e o efeito ou a resposta do clima e solo, o Além.
Um dia, esta casa tende a ficar velha e a ser abandonada, e o seu morador tende a seguir para outras paragens.
É aí que surgirá os problemas.
O segundo personagem verá de repente que o seu ambiente parece muito hostil para si, percebendo que o solo está árido e seco, que ventos empoeirados e fortes o atingem a todo  momento, que o sol escaldante e o frio gélido da noite sugam as suas forças, que a sede e a fome parecem cortar a sua garganta e seu estômago.
É isso que pode vir a correr de uma forma figurada com uma alma que deixou o seu abrigo para trás, após abandonar o seu corpo terreno.

Muitos temem a morte, porque durante a vida terrena nada fizeram para melhorar ao seu redor e suas convicções interiores, ou nada fizeram para se enquadrar harmoniosamente com as leis da natureza ou leis do Criador.

O corpo terreno, é como um abrigo, um instrumento protetor para que a alma possa se modificar com tranquilidade, procurando reparar e construir, protegendo do carma que poderia abatê-lo pesadamente durante a sua estadia terrena.
Bem diferente do primeiro personagem, que após o seu desenlace irá apenas encontrar um verde exuberante a sua volta, podendo continuar a atuar e a colaborar em outro nível de aprendizado e vivência.


                                                       Escrito por: Yoshio Nouchi 

A Intuição Versus A Vaidade


A Intuição Versus A Vaidade

Podemos comparar a intuição com uma planta e o seu verde exuberante, tudo nela demonstra movimento, crescimento e um constante esforço para se adaptar e se fortalecer, sobre as influências externas do sol, chuva e vento.
Ela se serve e se beneficia de tudo o que esta a sua disposição, e assim, continua a sua jornada de crescimento e desenvolvimento.
Adaptar ou captar as influências externas que estão sendo oferecidas, como sinal de vida e movimento.
A vaidade, é como um madeira já inflamando.
O galho seco e rígido, somos nós, os seres humanos em via de se inflamar.


Esta mania de se auto valorizar, tem sido um grande empecilho para uma atividade normal e saudável nesta Criação
Por mais que chegaram uma dezena de avisos e alertas para todos os povos, ainda assim, temos preferido apreciar a ela do que a singela humildade, na forma mais pura e verdadeira.
Se não revertermos este caminho perigoso, corremos o risco de deixar nesta vida apenas cinzas nesta matéria grosseira e fina, e nada do  desejado e esperado… verde exuberante.  
                                                                    
                                                           Escrito por: Yoshio Nouchi

O Enrijecimento


O Enrijecimento

Uma água com aparência e qualidade pura é bem-vinda a qualquer ambiente ou local, não importa a que região ou povos pertencemos, só traz bênção para a manutenção de nossos corpos e da nossa saúde. 

Com as formas de pensamento também é a mesma coisa, mas com um agravante, elas estão ligadas diretamente  a saúde do nosso corpo mais fino. 

Assim, quem se esforça para manter pureza em seus pensamentos, está em condições de seguir adiante, saudável de corpo e alma. 

Da mesma forma, se nós nos servirmos com água impura, estamos sujeitos a nos prejudicar, e tanto pior, se perdermos a capacidade de reconhecer os danos e os malefícios que causam sobre os nossos corpos.

Caminhamos como cegos e surdos, por tudo que foi oferecido para a nossa peregrinação e amadurecimento, e da possibilidade de remissão, se cumpridas determinadas leis inquebrantáveis que estão inseridas na Criação.

Com o crescente enrijecimento da voz da intuição, e também a contínua perda de todos os sentidos mais finos, hoje já não conseguimos mais diferenciar o que é puro ou impuro, o que é verdadeiro ou falso, e assim, com o enfraquecimento da vigilância e o aumento da indolência espiritual, cresceu a presunção, a mania de presumir sobre tudo e todos.

Podemos ver e sentir o efeito beneficiador da água; assim como também podemos sentir se a forma de pensamento é boa ou não. Por isso a forma de pensamento tem o mesmo efeito, beneficiador ou devastador. Assim, o efeito colateral do contínuo afastamento do vibrar da Criação, ocasionou a perda da capacidade de ver, ouvir e falar, utilizando-se da nossa intuição.

Ou seguimos cada vez mais para o enrijecimento, ou devemos redobrar forças, antes de atingir o que já foi previsto em várias advertências para toda a humanidade.


                                                                          Escrito por: Yoshio Nouchi

O Velho com um inchaço na face do rosto


O Velho com um inchaço na face do rosto

Esta história está nos mostrando de uma forma figurada, conforme uma dezenas de livros infantis que estão disponíveis, um alerta para que refletíssemos e atentássemos  sobre a nossa vida interior.
“Era uma vez um velhinho muito trabalhador. Em sua bochecha direita ele tinha um grande tumor benigno, que formava um calombo.Um dia, ele foi para a montanha cortar madeira, e de repente começou a chover.
- Minha nossa! O que vou fazer? – falou.
Ele teve sorte de achar um grande abrigo em uma árvore oca, onde pôde se esconder até a chuva parar.Enquanto esperava, ele começou a cochilar, e acabou adormecendo.
Ao acordar, ficou muito surpreso ao descobrir que já era noite, e que na frente de sua árvore ocorria uma festa completa, com ogros vermelhos e verdes dançando.
- Aha! – gritou um ogro. – Há um velho dentro da árvore.E eles o puxaram para fora de seu esconderijo.
- Agora, velho, você precisa dançar para nós.“  
A mensagem, diz que nós espíritos humanos já somos muito velhos, e que o nosso corpo mais fino  ou a nossa Alma, tem se sobrecarregado com algumas deformações.
“Assim, o velho dançou mostrando a sua melhor performace para os ogros.
-Muito bem, muito bem! Isso foi muito divertido... e bateram palmas exuberantes.”
“Eles tiraram o grande calombo da face do homem, pensando que deveria ser algo muito precioso. O velho, naturalmente, ficou muito feliz por perder seu calombo e deixou a floresta  cantando. Ao chegar em casa, ele contou a história para sua esposa, que estava tão surpresa quanto feliz. Seu velho marido ficaria tão bonito sem o seu tumor!
O vizinho da porta ao lado também tinha um calombo feio, e ficou muito animado ao ouvir a história.
Eu poderia perder meu tumor da mesma forma! – pensou o vizinho, que seguir parar a mesma montanha e se escondeu na mesma árvore. Por fim, os mesmo ogros vieram para a festa.
- Chegou a hora! – disse o segundo velho, ao pular para fora da árvore e começou a dançar.
Porém, ele não pôde dançar tão bem quanto o primeiro velho.
Os ogros não ficaram satisfeitos e gritaram:
- Essa dança não é tão boa quanto a primeira que nós vimos na noite passada!
Um deles disse: - Nunca mais queremos vê-lo dançar! Vamos devolver-lhe o calombo, assim não voltará mais. Os ogros pegaram o calombo que tinham tomado do primeiro
velho, puseram no seu vizinho e o expulsaram. O segundo velho voltou triste para casa, com dois calombos na face em vez de um.”

Daí podemos deduzir que sentimentos de inveja vontade só tende a acumular peso, calombo e sofrimento no nosso corpo de constituição mais fino, diferente da boa vontade e daqueles com disposição de sempre poder estender e fazer o melhor para o próximo.
Uma mensagem de alerta para o nosso proceder, porque a imagem do velhinho representa o final de um longo período de nossa peregrinação, desenvolvimento e estadia como hóspede, nesta vida terrena de matéria grosseira e da matéria fina.
Diferente quando um espírito humano alcança o Reino Espiritual, o imperecível da
Criação.
O Último Exame, ou o Exame Final, esta sim, é a mensagem deste precioso texto.



                                                                          Escrito por: Yoshio Nouchi